Há muito que não parava por aqui. Para ser sincero, já não me lembrava deste lugar. Alguém me lembrou que devia voltar... Na altura, ignorei. Talvez precisasse mesmo de cá passar. O que aqui está é e continua a ser o que sou, o que penso. Afinal, é meu!
Olhando para este meu último post, este dia faz todo o sentido.
Digamos que fui numa viagem. Viajei para longe, afastei-me. Entrei num balão de ar quente e fui para onde o vento me levava. Confiei no vento.
Mas a certa altura, tive de renunciar ao vento. Não podia continuar a ser escravo dele. Não era ali que queria estar, não era ali o meu lugar.
Há momentos em que aceitamos fluir com o vento, mas quando nos vimos tão longe de quem somos ou do que acreditamos, então é hora de calçar as botas e voltar ao caminho. Descer a terra firme e caminhar, caminhar pelos próprios pés.
Depois, depois é vestir a armadura e lutar por o que acreditamos e por quem acreditamos...basicamente é lutar por nós próprios.
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