domingo, 5 de agosto de 2007


"Era uma vez um homem que seu único talento era construir belas estátuas de areia. Ele passava o dia inteiro na praia esculpindo suas estátuas e milhares de pessoas assistiam maravilhadas. Ele não trabalhava com mármore, apenas com areia da praia. As pessoas mandavam moedas e notas, mas ele nem se incomodava. Eu vi outras pessoas a apanhar esse mesmo dinheiro, mas ele também não se importava com isso. Ele estava tão absorto em esculpir suas estátuas! Mas aquelas estátuas não duravam. Vinha uma onda e o Palácio Encantado, a Bela Princesa e seu Rei desapareciam. Eu perguntei-lhe:
- Você sabe fazer estátuas, porque não trabalha em mármore? Elas durariam para sempre.
Ele respondeu:
- Nada é premanente. Uma estátua de mármore possui uma certa permanência, enquanto estas estátuas são momentâneas: basta um vento forte para elas desaparecerem; basta uma onda do oceano para elas desaparecerem. Uma criança tropeçar na estátua e ela desaparece.
E eu disse:
- Você não se sente mal ao pensar que trabalha um dia inteiro numa estátua e, quando está quase completa, acontece alguma coisa e aquele dia inteiro de trabalho é perdido?
Ele disse:
- Não. Toda a existência é momentânea, a frustação não existe. Eu gosto de fazer a estátua e, se a onda gosta de desfazê-la, então nós dois ficamos satisfeitos! Eu gosto de fazer a estátua, a onda gosta de desfazer. Assim, na existência, há uma quantidade dupla de satisfação - porque ficaria eu frustrado? A onda tem tanto poder sobre a areia quanto eu; talvez ela tenha mais."

2 comentários:

Girassol disse...

esta historia ta bue fofa=)
estast a armar em filosofo:p
agr keria perceber k comentario foi akele ao meu ultimo post...lol n csguir percebr nd:s

Uma Mente Inquieta disse...

o problema aqui é o ego... a grande maioria das pessoas faz, diz e acontece para encher o ego. são raras as pessoas que fazem algo apenas porque gostam. até aqui neste preciso momento... será que estou a comentar este texto porque apenas porque gosto de o fazer...