sexta-feira, 27 de julho de 2007

Tu tens tudo...


Esta é a ideia secreta de toda a gente: "Não tenho nada."
O que é que não tens? Ninguém te disse que tens a beleza de todas as flores...Mesmo assim perguntas: "O que é que eu tenho?"
As árvores são verdes, lindas, as estrelas são lindas e os rios são lindos - mas já viste alguma coisa mais bela do que um rosto humano? Já alguma vez encontraste alguma coisa mais bela do que os olhos humanos? Em todo o mundo não há nada mais delicado do que os olhos humanos - nenhuma rosa pode competir com isso, nenhuma flor pode competir com isso, com tal profundidade!!...

terça-feira, 24 de julho de 2007

Tardes de Verão...




...ainda não chegaram as verdadeiras... com sol, calor e conversas até às tantas, jogos da bola na praia até ser noite...


...ainda não chegou aquela magia e aquele cheiro caracteristicos no final do dia...mas hoje esteve perto, porque eu sentiu-o...

sexta-feira, 20 de julho de 2007

A construção deste blog tem o simples e único intuito de me dar a conhecer a mim mesmo e ao outros. A visita a outros blogs fez-me ter a consciência de que o simples facto de pensar e/ou comentar sobre quaisquer assuntos me ajuda a conhecer melhor a pessoa que sou.
Assim, irei publicar todas e quaisquer prespectivas de vida e opiniões ou desabafos do mundo em que vivemos.



À minha maneira...

A vida é um momento para ser celebrado, desfrutado. Torna-a divertida, uma celebração, e então entrarás num Templo. Esse templo não é para os tristes e desanimados, nunca foi para eles. Olha para a vida: vês tristeza em algum lado? Já alguma vez viste uma árvore deprimida? Já alguma vez encontraste um pássaro movido por ansiedade? Já viste um animal neurótico? Não, a vida não é assim, absolutamente. Só o homem é que seguiu um caminho errado, se desviou em algum lugar, porque ele se considera muito sábio, muito esperto. 
A sua esperteza é o seu mal. Não sejas sábio demais. Lembra-te sempre de parar; não vás a extremos. Um pouco de loucura e um pouco de sabedoria fazem bem, e a combinação certa faz de ti um ser belo...
A imagem de Frank Sinatra dançando ao vento e á chuva, faz-me lembrar de que uma celebração nunca precisa ficar na dependência de circunstâncias exteriores. Não é preciso esperar por um dia de aniversário, por um feriado especial, por uma ocasião importante, nem por um dia de sol sem nuvens. A verdadeira celebração nasce de uma alegria que primeiro é experienciada profundamente dentro de ti, e que se derrama num transbordamento de canto e dança, de riso, e até mesmo de lágrimas de gratidão.
É um sinal de que se está tornando cada vez mais disponível e aberto às muitas oportunidades que existem para celebrar na vida e contagiar outras pessoas. Não te preocupes em programar uma festa na tua agenda. Deixa o cabelo ao natural, tira os sapatos, e começa a pular nas poças de água agora mesmo. A festa está acontecer à tua volta, a cada momento!

quinta-feira, 19 de julho de 2007

A lenda, a historia, os factos...


O Bicho do Baú é um ser, uma criatura, que nasceu de uma bebedeira...Não, a sua progenitora não é uma adolescente delinquente que depois de um sábado á noite na discoteca praticou o Amorrrr com diversos companheiros, não. Ele não tem mãe, os antigos manuscritos falam em 3 pais, que depois de uma jantarada bem regada o fizeram viver...

...Reza a lenda que um dos pais desta criatura ao entrar num bazar dos chineses na baixa de Leiria, o gelente patlão lhe pôs um pequeno baú nas mãos e disse:
— Quatlo eulos!! Quel saco?
Ao regressar a casa, no carro, o silêncio da noite, a chuva na cidade e a estranha sensação de que não estava sozinho ocupavam a mente do pai. Ouviu-se um ruído, o pai ignorou. - Talvez tenha sido a suspensão ou a sopa da avó ao almoço, pensou.
No restaurante, o pai contou o sucedido aos outros 2 pais, eles ouviram-no atentamente. Mostrou o baú e ao virá-lo mais uma vez o ruído se ouviu. Agitou uma, duas e três vezes, algo estava lá dentro.
Os 3 pais olharam-se surpresos, pousaram o baú na mesa e fizeram silêncio...Assim, o bicho pode falar, em silêncio. E em bichodobaúnês disse:
— Humm...!! (Eu sou o Bicho do Baú)
— Humm...!! (Alimento-me de alface)
— Humm...!! (Desloco-me no baú debaixo do braço)
— Humm...humm...!! (Se abrirem o baú eu morro, desintegro-me em cinzas e fogo)

Os pais não largaram mais o baú, tinham-no sempre debaixo do braço, enquanto conduziam, quando jogavam futebol, quando estavam na praia ou na discoteca, quando bebiam cerveja com os amigos, enquanto praticavam o Amorrr...
...Ele estava sempre lá...

...Humm...!!

O Bicho do Baú


"Se eu continuo a não ver uma razão, e tu não tens tempo...o melhor é desejar boa sorte..."

(Makes me wonder, M5)

11 anos...


....4015 dias passados e não me arrependo nada do que fiz ou vivi...

quarta-feira, 18 de julho de 2007

A hora do homem...



Pergunta: O senhor sabe se, depois desta vida, viverá sob alguma outra forma?
Resposta: Sem nenhuma forma. Eu viverei sem forma.
P: Eternamente?
R: Eternamente. Eu estou aqui desde a eternidade e estarei aqui eternamente.
P: O senhor manterá a consciência depois da morte?
R: Sim, porque a morte nada tem que ver com a consciência.
P: O senhor terá uma identidade depois da morte?
R: Não, nenhuma.

(...)

... A maneira como se morre é um reflexo de toda a vida, de como se viveu. Vendo apenas a sua morte, eu sou capaz de escrever toda a sua biografia - porque, nesse momento, toda a sua vida se condensa. Nesse momento único, como um raio luminoso, vocês exibem tudo o que há em vocês.
Uma pessoa avarenta morrerá com os punhos fechados - ainda segurando e agarrando, ainda tentando não morrer, ainda tentando não afrouxar. Uma pessoa amorosa morrerá com as mãos abertas, partilhando... partilhando até a própria morte, assim como partilhou a vida. Vocês podem ver tudo escrito no rosto - se aquele homem viveu ou não a sua vida de uma maneira plenamente alerta e consciente. Se foi dessa maneira, haverá em seu rosto um brilho de luz; ao redor de seu corpo haverá uma aura. Ao chegar perto dele, vocês sentirão o silêncio - não a tristeza, mas o silêncio. Pode até acontecer que vocês sintam uma repentina felicidade perto de uma pessoa que morreu em bem-aventurança.

(...para o meu avô, porque quando espreito pela janela tu já não estás lá...)