sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Regresso


Há muito que não parava por aqui. Para ser sincero, já não me lembrava deste lugar. Alguém me lembrou que devia voltar... Na altura, ignorei. Talvez precisasse mesmo de cá passar. O que aqui está é e continua a ser o que sou, o que penso. Afinal, é meu!

Olhando para este meu último post, este dia faz todo o sentido.

Digamos que fui numa viagem. Viajei para longe, afastei-me. Entrei num balão de ar quente e fui para onde o vento me levava. Confiei no vento.

Mas a certa altura, tive de renunciar ao vento. Não podia continuar a ser escravo dele. Não era ali que queria estar, não era ali o meu lugar.

Há momentos em que aceitamos fluir com o vento, mas quando nos vimos tão longe de quem somos ou do que acreditamos, então é hora de calçar as botas e voltar ao caminho. Descer a terra firme e caminhar, caminhar pelos próprios pés.

Depois, depois é vestir a armadura e lutar por o que acreditamos e por quem acreditamos...basicamente é lutar por nós próprios.

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